Ali sem palhaço
O que mais se passou?
Se o filme for de nossas conversas
Quanto tempo durou?
Rindo com boca e olhos
Você nem disfarçou
Se a decepção existia
Sério isso ficou
Nada profissional
Não cobrei o ingresso
Palhaço que se preza segura
Quer garantir o regresso
Espera a gargalhada aflorar
E se lágrimas quiserem chegar
Ele engole com o olho
Abre buracos no coração de todos os tamanhos
Para que as lágrimas caiam lá dentro e o público não veja
O quanto você sorriu?
Que qualidade de riso?
Palhaço despreparado
Sem fantasia
Nenhuma maquiagem
Mas bem ali na sua frente
Bem ali ao seu lado
Palhaço que acha saber
Sabendo de um pouco da vida
Expõe de forma atrevida
Sonhos de tanta complexidade
Com tamanha simplicidade
Palhaço perdeu mocidade
Tentando mudar o próprio mundo
Vestiu fantasia de moribundo
Sem achar graça da peça
De um palco montado
Sorriu feliz e sem pressa
Tinha gente ao lado
Isso sim interessa.
Palhaço sério demais
Separa momento pra tudo
Usa caixas para cada emoção
Todas cabem em um coração
Algumas bem lá no fundo
E o palhaço se isola do mundo
Que de palhaços abunda
Não faz falta um corcunda
Sorrindo faria mais sucesso
Leu, o palhaço, a sugestão
Estima já foi mais companheira
Ainda assim imensa gratidão
Hoje mais enferrujada
Lubrifica-se com muitas risadas
Pensa ser solução
Propostas de futuro
Palhaçada tudo isso
Usando latim não vira feitiço
Hic et nunc
Carpe diem
Palhaço de grife
Causou rebuliço
Caboclo metido a besta
Querendo ser palhaço suíço
Esse doido de Pedra
Ousou sonhar e sorrir longe
Fazendo sorrir por onde passa
Consolar quem sofre ameaça
Não ignora a desgraça
A piada é sem tempo e sem graça
E coração hora vulcão ora nevasca
Ora solidão que espera comparsa
O que mais se passou?
Se o filme for de nossas conversas
Quanto tempo durou?
Rindo com boca e olhos
Você nem disfarçou
Se a decepção existia
Sério isso ficou
Nada profissional
Não cobrei o ingresso
Palhaço que se preza segura
Quer garantir o regresso
Espera a gargalhada aflorar
E se lágrimas quiserem chegar
Ele engole com o olho
Abre buracos no coração de todos os tamanhos
Para que as lágrimas caiam lá dentro e o público não veja
O quanto você sorriu?
Que qualidade de riso?
Palhaço despreparado
Sem fantasia
Nenhuma maquiagem
Mas bem ali na sua frente
Bem ali ao seu lado
Palhaço que acha saber
Sabendo de um pouco da vida
Expõe de forma atrevida
Sonhos de tanta complexidade
Com tamanha simplicidade
Palhaço perdeu mocidade
Tentando mudar o próprio mundo
Vestiu fantasia de moribundo
Sem achar graça da peça
De um palco montado
Sorriu feliz e sem pressa
Tinha gente ao lado
Isso sim interessa.
Palhaço sério demais
Separa momento pra tudo
Usa caixas para cada emoção
Todas cabem em um coração
Algumas bem lá no fundo
E o palhaço se isola do mundo
Que de palhaços abunda
Não faz falta um corcunda
Sorrindo faria mais sucesso
Leu, o palhaço, a sugestão
Estima já foi mais companheira
Ainda assim imensa gratidão
Hoje mais enferrujada
Lubrifica-se com muitas risadas
Pensa ser solução
Propostas de futuro
Palhaçada tudo isso
Usando latim não vira feitiço
Hic et nunc
Carpe diem
Palhaço de grife
Causou rebuliço
Caboclo metido a besta
Querendo ser palhaço suíço
Esse doido de Pedra
Ousou sonhar e sorrir longe
Fazendo sorrir por onde passa
Consolar quem sofre ameaça
Não ignora a desgraça
A piada é sem tempo e sem graça
E coração hora vulcão ora nevasca
Ora solidão que espera comparsa
E o que se passou
Foi sonho de palhaço
Que dispensava o aplauso
E gritou baixinho
Vem ... me abraça.
Francisco Braz Neto (11/02/2016)
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