sábado, 27 de abril de 2013

Samba junto

Samba junto F.B.M.N. 27/04/2013

Você não sabe nada nada nada da minha vida
Nem mesmo se eu fumei maconha vencida
Você não sabe e tudo muda a todo instante
Até mesmo para um agonizante

Se ando muito o meu sapato é que vai dizer
E nem pergunta você vai fazer
Eu sei demais o que quero da vida
Nem mesmo sabes minha cor preferida

Samba comigo o samba da minha vida
Quem sabe entendes desilusões sofridas
A vida segue com tantos preconceitos
E não consegues pensar de outro jeito

Você não sabe nada da minha vida
Se me deitava com Violeta ou com Margarida
Se era difícil encarar problemas
Nunca soubestes e este é um dilema

Samba comigo o samba da minha vida
Quem sabe entendes derrotas doídas
Quantas vezes estive sozinho
Quem sabe hoje não saias de fininho

Você não sabe nada nada nada da minha vida
Se sei compor, dançar, viver de despedidas
Não sabes nada és muito ocupado
Tempo terás
Não ao meu lado   

Samba comigo mesmo sem saber
Quem sabe assim vais compreender
Riquezas outras imateriais
Dinheiro para ti ainda vale mais

Você não sabe nada da minha vida
Minhas confidências não foram ouvidas
Ouvir é diferente de escutar
E muitas vezes preferi calar

Samba comigo faça diferente
O passado ensina ou aniquila a gente
Você está sempre certo e sabe demais
Humilha sem sentir
Isso não se faz

Você não sabe nada nada nada da minha vida
Nem mesmo se já houve uma despedida
e outras coisas nunca vais saber
Quantas vezes em vida desejei morrer

Samba comigo o samba da minha vida
O ritmo é gostoso e enche a avenida
Tantas vezes fui derrotado
era derrota dupla não te ter ao meu lado.



Francisco Braz Neto(27/04/2013)

domingo, 21 de abril de 2013

Me metendo em Cuba

Em Cuba se pega um barquinho para buscar liberdade. Eu quero pegar um barquinho para pegar um lugar sem violência, com educação, com pessoas sabendo o que é respeito e mais umas "coisinhas bestas"...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

CERTEZA E DÚVIDA

A certeza dói. 
A dúvida destrói. 
O sentimento mantém vivo. 
O carinho faz a existência valer a pena. 
A indiferença corta a esperança e as entranhas.
Escolhe para onde ir, vai mais longe.
Esse caminho você não conhece o fim.
Chico Braz Neto(5/08/2007) 

Para emitir opinião...

Para emitir opinião é muito bom quando somos os especialistas. Termos um monte de títulos, papéis bonitos, diplomas, certificados e mais e mais formas de dizer algo e ser levado a sério parece ser a condição que muitos julgam obrigatória. Será por comodismo que não enxergam outras possibilidades?
Quer saber se valorizo títulos, diplomas e etc? Sim, valorizo.
Acontece que valorizo algo ainda mais! O conhecimento adquirido independentemente. O saber adquirido pela observação de tudo e todos ao redor, pela leitura de bons livros, revistas, pela simples e ao mesmo tempo rica conversa com alguém detentor de conhecimentos vastos e construtivos, pelo contínuo questionar de tudo e até do que já está muito consolidado como verdade.
Valorizo muito mais quem vai além. Quem repete o que já está no conhecimento coletivo e reafirma algo sem se dar ao trabalho de incluir uma simples e mínima reflexão a respeito não provoca meu interesse. Não é um ser humano e sim um livro falante, uma gravação.
Eu atribuo a todos os seres humanos a inteligência e por decorrência disso espero que exista um enriquecimento de cada um com cada opinião que emitem.

E aqui chega minha quebra com o que uma massa de pessoas tem como paradigma. E ainda por cima são contraditórias. Por simplérrima observação flagramos todos emitindo opinião sobre assuntos sobre os quais não são experts, mas exigem em outras oportunidades que alguém da conversa seja. Na minha opinião vão continuar a fazer isso.
A minha quebra de paradigma é: podemos opinar tranquilamente sem sermos mestres ou doutores. Prefiro que pelo menos tenha existido um mínimo de reflexão a respeito do que vai falar. Se a opinião é de um mega, hiper, ultra doutor, ganhador de prêmios Nobel e afins que saiba que a responsabilidade só aumenta e de mim imploro que com tamanhas honrarias se trate de um questionador e não um vomitador.

Agora quero deixar exemplos.
Li uma "proibição" em uma rede social. Uma mãe reclamando de um livro sobre crianças escrito por alguém que não era pai/mãe.
Em uma conversa minha, meu interlocutor dizia algo do tipo: só quem estiver muito treinado e capacitado pode ser soldado, policial e afins.

No primeiro caso. Sou pai e dou opinião sobre crianças, sobre educação de crianças, sobre tudo relacionado a crianças, mas faço isso desde muito antes de ficar batendo no peito e esbravejando ter razão por simplesmente ser pai. Para falar sobre crianças e ter minha atenção seguirei os mesmos princípios já mencionados aqui, ou seja, se vier de alguém com 5 anos de idade e for bom observador darei todo o crédito e ainda vou acrescer valor a opinião pelo fato de vir de quem está vivenciando tudo. Ao ouvir uma opinião de uma pessoa de 60 anos que nunca teve filhos, porém tem um riquíssimo conjunto de reflexões feitas sobre o assunto, uma ampla gama de questionamentos sobre varias ''verdades", uma coletânea de estórias de vida verídicas, darei créditos muito respeitosos.
Se for para gostar de opiniões de sabichões sem sequer desconfiar que alguns deles estão emitindo aquelas opiniões por fazer parte de interesses pútridos, estou fora. Se for para desqualificar opiniões por simplesmente serem contrárias as suas, também estou fora.

No segundo caso pode chamar os chefes da Polícia Civil, da Polícia Federal, da Polícia Militar de qualquer estado do Brasil, qualquer General, qualquer autoridade no assunto que vou ser enfático com eles. O bom soldado é o da ocasião. Vou precisar que quem vier conversar comigo conheça história. Caso não conheça história talvez não seja possível sequer começar, mas por haver dois argumentos base vou ainda reservar uma esperança de não precisar descartar os desconhecedores da História.
O bom soldado. Super forte, alto, com vasta experiência em exercícios militares, boa saúde, uniforme impecável, treinamento na selva, no deserto, em táticas de guerrilha, sabe tudo sobre logística, mais ainda sobre telecomunicações e a lista de exigências segue sem ter muitas esperanças de acabar logo. De maneira intermediária, basta ter 18 anos e se não for nessa faixa etária então ferrou, só vai seguir na carreira militar se fizer provas de conhecimentos e físicos.
Pura ocasião! A quantidade de argumentos que puderem somar pode dar para encher um estádio de futebol mostrando que não tem nada a ver com ocasião. Eu vou repetir que tem. Ficar com restrições e exigências de só poder ser militar assim ou assado é para momentos de paz e só. Quando os vietnamitas estavam sendo atacados pelo super exercito dos Estados Unidos da América do Norte o que servia para lutar e pegar em metralhadora e na arma que desse eram crianças, mulheres, velhos e acho que por lá também diziam "se só tem tu vai tu mesmo".
Ah! Quer dizer que não é melhor ter um super exército, com fortões bombados e altamente treinados? Quem disse isso? Eu estou defendendo a opinião que mesmo sem ser especialista o que se tem a dizer pode ser valioso. Não adianta vir com obviedades. Traz o novo para um debate construtivo.
Para continuar a dar opinião vou falar das exigências para ser policial. Se algum policial estiver lendo esse texto, responde aí: preferes o concurso exigindo muito da parte física, da parte de conhecimentos e nada da parte moral e ética? Aí tu vais dar as costas e confiar em um colega de profissão que provou ter várias habilidades, mas não precisou provar nada e nem conta pontos quem essa pessoa é.
Reunindo policiais e soldados, ambas as profissões/cargos povoam nossas mentes. Estão em jornais impressos e televisivos. Estão em filmes nacionais e internacionais, mas independente da trama o que tenho como qualidades centrais de cada uma das profissões são a honra, a honestidade, a ética e o equilíbrio emocional. Se você não acha isso importante esquece o que falei e vire as costas tranquilo. Entendeu André? (só quem assistiu Tropa de Elite 2 vai entender)





 


Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.