quinta-feira, 10 de março de 2022

Se declara! Me declaro à musica!

E quanto a argumentos, você focou em letras. Você focou em letras?

Mas ao ouvir eu bebo letras, mastigo sons, flutuo melodias, arrepio percussões, danço tempos e contratempos. 

Logo ouço, verto, fluo, invado e sou dominado pelo que a humilde e linda palavra música pode significar. 


E aí apenas um solo me fascina. 

E só batidas. 

E não são só para mim. 

Beats. 

Mangue Beats ou não beats. 

De músicas francesas ou aborígenes australianas bem amigas das Neozelandesas em um Haka bem coreografado que lembre do quanto música chama dança. 

Convida dança e faz bater o coração em ritmos diferentes. 

E por me declarar para a música não espero que ela se declare pra mim. 

Ela se declara para mim a cada Dó, Ré, Mi!

A cada sete, a cada acorde, cada harmonia, tom, vibrato,...


Minha declaração é de amor. 

Minha declaração é de gratidão.

Fui salvo pela música. Minha heroína recorrente. 

Quem foi fiel à mim?

As músicas foram. Sendo que de mim para elas sempre tive um harém. Nesse meu harém estimo que tenho, desde novo, milhares e milhares de companheiras fiéis. 

As amo. Então me declaro.

Te amo música! Te amo músicas de minha vida!


Francisco Braz Neto. (10/03/2022)





Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.