segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Não se trata de abandono!

A vida passa e se conturba. A vida passa e se acalma. A vida tão vida quanto qualquer outra. Vida vivida e desapercebida.
Cheia de vazias importâncias. Cheias de importâncias vazias e que esvaziam a importância da vida.
Sim. Sim... Não. Não... Sim! Para o sim. Não! Para o não.
Para o quero que eu quero sempre o talvez.

Não abandono a vida, mas um dia ela vai me abandonar e ela faz ensaios. Ela brinca com a dimensão da tristeza.
Tristeza pode ser a pior poupança, ela pode acumular e render. Se não alimentarmos nossa vida de saques de alegrias teremos um saldo bilionário de tristezas.

Vida. Vidaaaaaaaaa... Não me deixe impotente. Não me tire novamente quem eu amo. Enquanto passeio por este breve período concedido deixa-me amar.

Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.