segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Diga. Escreva. Diga! Escreva!

 Diga.

Diga o fato. Diga!

Escreva o fato. Escreva!

O não dito é esquecido. O não escrito é esquecido.

O ruim escrito faz efeito. Faz muito efeito e faz muito mal.

Os seus defeitos são vistos, apontados, usados contra você.

Se suas qualidades são fatos, diga! Diga a si mesmo. Reconheça-as para si.


Escreva. Escreva para si, registre, marque, guarde na memória e faça visitas sempre que julgar oportuno.

Não terás colunas nas quais poderás adornar com registros de tudo que desejas lembrar, salvo sejas bilionário, não poderás erguer monumentos nos quais as paredes estarão repletas de suas estórias, repletas de vossas coragens e virtudes. Não somos faraós, não somos reis, eu não sou. Se és, meus parabéns.

Se não és sei que há qualidades em ti e sendo fatos diga, sendo fatos escreva-as, registre-as e orgulhe-se. Tudo isso se assim quiseres, mas sugiro que não se envergonhe de ter virtudes. O mundo de cabeça para baixo.

O mundo de cabeça para baixo e há tanto tempo e em tantos círculos, tantas culturas, tantos discursos, tantas pregações são para guardar virtudes em um local escuro e esquecido. Não saia com um carro de som alardeando suas virtudes, não estou fazendo apologia ao deboche, não estou dizendo para tornar-se recordista em boçalidade nem algo nesta linha de pensamento. É para si, é para combater destruidores de estima e para saúde mental. 

Diga!

Diga. Escreva. Diga! Escreva!

Não é uma ordem. É sugestão, um conselho, um palpite e assim um dia alguém me conta que efeito causou.

Eu conto. Um conto. Sem fadas. Com gente de verdade.


Francisco Braz Neto(19/10/2020)  

   







Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.