sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Estado e mão.

Estado é definição. Não tem braço, não tem pé, mas tem constituição.
Mão tem dedos e tem calos. Trabalha, afaga, enxuga lágrima, faz de tudo. Até espreme limão!
Estado cobra, pune e se gaba.
Não. Isso não.
Quem faz é quem usa explicações e teorias de forma confusa deixando tempo para mais enrolação.

Aí você imagina PIB, cotação, previdência, juros, roupas, feijão, arroz, casas, escolas e não consegue a cada palavra dessas fazer a separação.
Deixa a mão trabalhar, ela digita, ela vai separar o que o cérebro mandar.
Estado, governo, você já se encontrou com eles? E o que eles fazem?
Para que servem? Do que podem se orgulhar?
Do PIB?
Já tivesses a chance de ver o Estado apertando parafuso?
E o governo já tirou leite de vaca, de cabra ou de búfala?
Essas coisas as mãos fazem. Fazem bem. Fazem mal. Mas elas fazem.
E os donos dessas mãos suam, ficam cansados e aí de certa maneira, escrevendo um livro de milhares e milhares de páginas é que se faria justiça a cada mão que realmente produz todas as riquezas existentes. E mãos justas sabem que elas são a forma figurada de quem produz com os pés, com a boca, com os ouvidos, olhos, pulmões, óvulos, cabelos e tudo mais.

Mas quem fica alardeando ter méritos e resultados? Um tal de governo.
Cada mão do mundo deveria saber que esse tal de governo é tão bom quanto melhor gestor de riquezas em benefício das mãos ele for.
E as mãos seguem. As mãos balançam os berços, trocam fraldas e dormem pouco.
As mãos as vezes nem dormem, viram a noite.
As mãos descansam quando podem, quando dá.
E o alarme tocou de novo. Acorda a mão!!!! Acorda o par!!!
O estado das mãos é de acordo com a labuta.

As mãos se encontram em todos os Estados.
Serão encontradas mãos para todo tipo de trabalho.
Contabilizando todos os lucros as mãos gulosas do Estado farão festas, fizeram, fazem, fariam...
Farias?

E todos os resultados. Quando da educação é uma mão professora dia após dia, ano a após ano e quando não atrapalham realmente há o que ser comemorado.
Não estado. Não parado. Mãos em movimento.
Quando na saúde uma mão médica, enfermeira, técnica, recepcionista, zeladora e tantas mãos em pares e em bandos sempre se cansam.
Quando em fábricas, em feiras, em fazendas e sítios.
Em hotéis, em Recife, em Londrina, em supermercados, em Rio Branco, em Londres, em Delhi e na estação espacial. Mãos, sempre mãos.
Estado bom é o que ajuda as mãos inclusive não atrapalhando.
Bom estado das mãos precisa de Estado que não conta como seus resultados que na verdade sempre foram, serão, seriam, ...
Serias? Sério.
Estado e mão no título.
Mão e Estado no fim.








  

Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.