quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

De que adianta?

Se não fica.
Se não continua.
Se não basta.
Se não vai ser lido por ti.
De que adianta?
De nada!

Se não entendo.
Se não me entendes.
Se és minha dor.
Se sou tua dor.
De que adianta?
De nada.

O luto que luto só?
Perco.
A luta que amo só?
Padeço, pereço, sem preço.
Se troca emoções e lugar!
Conheço.
Dores, alegrias e recomeços.
De que adianta?
Tropeço.
Com a cara no chão eu vejo
Novamente solidão
Sem apreço.
Querer amor é o começo.
Querer verdadeiro
É com cheiro
E de que adianta?
O perfume
Se é só passageiro!

Se quebra tão fácil
Se acha que de um domingo ao outro
Tudo muda
E tudo mudo.
De que adianta dar a vida?
De que adianta ter dado tudo?
De nada.
Melhor silêncio.
Quando o silêncio gritar mais que o maior som adiantará de alguma coisa.

Francisco Braz Neto (20/02/2020)






quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Ninguém é substituível!

"Ninguém é insubstituível."
Discordo totalmente!
 Todo mundo é absolutamente insubstituível. Somos únicos, não há outro igual. Essa de achar que ninguém é insubstituível briga frontalmente com a ideia de sermos únicos. Simplesmente não faz sentido. Ou uma coisa ou outra. Prefiro a lógica de que pessoas são únicas, inigualáveis e nisso me incluir.
Há pessoas melhores que eu, mais altas, mais fortes, mais baixas, mais pacientes, tão trabalhadoras quanto eu e seja lá qual for o aspecto serão mais, menos ou iguais a mim, porém no pacote completo não. Sem chances. O conjunto de características que me compõem só geraram um de mim.

Francisco Braz Neto (18/02/2020)


Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.