quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Quando eu posso tudo

Não posso ser tudo que queres toda vez que queres que eu seja tudo.
Posso sim aceitar o que me deres toda vez que eu não esteja profundo.

Positivo
Sentido sem tanto explicar
A vida que leva e trás
Antes dela nos levar
De fim em fim, acerto
Não posso sempre acertar
Se erro logo conserto
Quebrado não pode ficar
Se for cristal eu confesso
Trabalho grande vai dar
Pra morte trégua eu peço
Essa não sei arrumar

Não posso ter tudo que queres toda vez que queres que tudo eu tenha.
Posso sim digerir o que feres toda vez que feres tudo e desdenha.

Na carne em brasa, a manha
Na lenha, a brasa se assanha
Macia, cheia de artimanha
Nem mesmo assim posso tudo
E quando eu posso, quem ganha?

Francisco Braz Neto(16/02/2017)


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Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.