Todo mundo ou quase todo mundo
Tudo ou quase tudo
Qualquer um ou quase qualquer um
Um qualquer ou quase qualquer
Sorri
Recebe sorrisos
Abraça
Recebe abraços
Fala
Recebe falas
Acaricia
Recebe carícias
Entra e sai
O exclusivamente exclusivo é querer Um
Um
Que não seja Um qualquer
Um
Que não seja qualquer Um
Todo mundo ou quase o mundo todo
Sempre é mundo
Por vezes imundo
Moribundo
Fundo, fundo, fundo...
Lima, sofre, sua
Essa coisa à toa
Faz a vida boa
Coxa, boca, doa
Exclusivamente exclusivo é ser Cru
Cru verdadeiro
Ser por inteiro
Errado e certeiro
Tua carne e cheiro
Atrito ligeiro
Teu seio anseio
Desliza e alisa
Mais um devaneio
Cama, mesa, colchão
Lençol, travesseiro
Exclusivamente exclusivo é ser Ser
O mundo todo ou quase todos
Sendo ou não sendo tudo
São possibilidades possíveis
Decididas nas respirações
Decididas nas faltas de ar
Que todos têm
Ou quase todos
Exclusivamente exclusivo é admitir
Qualquer um ou quase qualquer um
Um qualquer ou quase qualquer
Coxa, músculos, mãos
Entra e sai
Ganha e perde
Rápido
Médio
Lento
Entra e sai
Traços
Amassos
Riscos
Bicos
Lábios, ouvidos
Roupa que cola
No corpo se enrola
Esquece a hora
Depois vai embora
Embora voltar
Dispense altar
Um olho no olho
Pele na pele
Vai denunciar
Exclusivamente exclusivo é segurar
A barra
Da saia
Da vida
Rojão
Solidão
Bunda
Trabalho
Arranhão
De unhas
De garras
De farpas
Agarra espinhos com a mão
Segura o muro e a ferida
A carne é tão atrevida
Aprende mais uma lição
Página envelhecida
Poeira, capa, tendão
Tensiona as cordas combalidas
As fortes guias de condução
Arames seguram o gado
Exclusivamente exclusivo é segurar coração.
Esse monte de cicatriz revelado
Segura, remonta, amparo
Exclusivamente exclusivo é ser belo no chão.
Tudo ou quase tudo
Qualquer um ou quase qualquer um
Um qualquer ou quase qualquer
Sorri
Recebe sorrisos
Abraça
Recebe abraços
Fala
Recebe falas
Acaricia
Recebe carícias
Entra e sai
O exclusivamente exclusivo é querer Um
Um
Que não seja Um qualquer
Um
Que não seja qualquer Um
Todo mundo ou quase o mundo todo
Sempre é mundo
Por vezes imundo
Moribundo
Fundo, fundo, fundo...
Lima, sofre, sua
Essa coisa à toa
Faz a vida boa
Coxa, boca, doa
Exclusivamente exclusivo é ser Cru
Cru verdadeiro
Ser por inteiro
Errado e certeiro
Tua carne e cheiro
Atrito ligeiro
Teu seio anseio
Desliza e alisa
Mais um devaneio
Cama, mesa, colchão
Lençol, travesseiro
Exclusivamente exclusivo é ser Ser
O mundo todo ou quase todos
Sendo ou não sendo tudo
São possibilidades possíveis
Decididas nas respirações
Decididas nas faltas de ar
Que todos têm
Ou quase todos
Exclusivamente exclusivo é admitir
Qualquer um ou quase qualquer um
Um qualquer ou quase qualquer
Coxa, músculos, mãos
Entra e sai
Ganha e perde
Rápido
Médio
Lento
Entra e sai
Traços
Amassos
Riscos
Bicos
Lábios, ouvidos
Roupa que cola
No corpo se enrola
Esquece a hora
Depois vai embora
Embora voltar
Dispense altar
Um olho no olho
Pele na pele
Vai denunciar
Exclusivamente exclusivo é segurar
A barra
Da saia
Da vida
Rojão
Solidão
Bunda
Trabalho
Arranhão
De unhas
De garras
De farpas
Agarra espinhos com a mão
Segura o muro e a ferida
A carne é tão atrevida
Aprende mais uma lição
Página envelhecida
Poeira, capa, tendão
Tensiona as cordas combalidas
As fortes guias de condução
Arames seguram o gado
Exclusivamente exclusivo é segurar coração.
Esse monte de cicatriz revelado
Segura, remonta, amparo
Exclusivamente exclusivo é ser belo no chão.
Francisco Braz Neto(17/11/2018)
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