sexta-feira, 1 de julho de 2016

Época errada.

Nasci na época errada.
Sou materialista.
Racional e emocional.
Com tantos questionamentos que me acho anormal.
Como o preconceito ainda existe, afinal?
É tão estúpido e irracional.

Época errada.
Não está fácil se isolar.
Não dá para crescer, ser expulso do território, lutar, acasalar e formar um próprio núcleo.
Gente demais.
Abelhas que não compreendem a estrutura do todo que compõem.
Não há tantos vazios concretos quanto há 500 anos atrás.
Não há tantos paraísos secretos onde ninguém roubaria minha paz.
E se voltam 1000 anos ganho e perco mais.
Sabe-se mais.
Quem sabe?
Feito globalização, não são todos que estão iguais.
Há quem no mesmo tempo vive uma realidade de séculos atrás.
E meu desejo é saber se no futuro a sabedoria será para todos e todos sejam nisso iguais.
Só que sou inquieto.
Quero rápido!
Quero já!
Erros absurdos cessem!
Terror assim cessará.

Errados não admitem.
Épocas deveriam não admitir.
Um limite.
Um fim.
Um começo diferente.
Um re. Não uma ré.
Recomeço.
Deu errado.
Época errada.
Ainda errando demais.
Erros tão iguais.
Insistentes e repetitivos.
Faltando conhecer o ser.
O humano animal com a tranquilidade de se reconhecer animal humano.
Mas ainda não chegou essa época.
Me exaure a paciência de esperar.


Francisco Braz Neto (01/072016)

















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Eu sou o fotógrafo!

Eu sou o fotógrafo!
Essa foto me enche de orgulho. Eu acho que ficou perfeita.